Descubra como proteger sua empresa de ações judiciais trabalhistas

A gestão de empresas é um desafio para qualquer empreendedor. É preciso estar atento às questões que envolvem riscos diariamente, além de antecipar-se aos problemas — sem contar na gestão de equipes, organização financeira e muito mais. O que poucas pessoas consideram, no entanto, são as questões legais, já que muitas ações judiciais trabalhistas podem gerar inúmeros prejuízos à organização.
No post de hoje explicaremos brevemente sobre os aspectos da violação dos direitos do trabalhador na relação de trabalho e como seu negócio pode evitar algumas dessas situações. Boa leitura!

Afinal, como funciona a legislação trabalhista?

Constituída pelo Decreto-Lei nº 5.4528/43, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é o principal instrumento utilizado na regulamentação das relações de trabalho. Em outras palavras, é por meio do documento que se garante, por exemplo, os direitos trabalhistas e se estabelecem os deveres de cada empregador.
No entanto, a CLT pode servir como uma medida de proteção contra possíveis abusos por parte das empresas e/ou dos colaboradores. Apesar disso, a lei brasileira que se refere ao direito do trabalho pode ser considerada, em grande parte, desatualizada e bastante burocrática.
Sendo assim, a Reforma Trabalhista, aprovada no fim de 2019, nada mais é do que uma tentativa do governo de atualização e reformulação da CLT, bem como para modernização das relações de trabalho em diversos aspectos.

Quais são as ações trabalhistas mais comuns?

De acordo com o Tribunal Superior do Trabalho (TST), em 2020 foram julgados mais de 318 mil processos. Esse número é 6,3% maior do que o registrado no ano anterior. As principais reclamações trabalhistas referem-se ao não pagamento de horas extras (43.820 processos), seguido pela negativa de prestação jurisdicional (38.921), honorários advocatícios (35.870), terceirização em ente público (35.280) e valor da execução (31.373).

Quais fatores geram mais ações trabalhistas?

Em geral, as empresas cometem algumas falhas que podem incorrer no aumento de algumas ações trabalhistas. Dentre elas, destaca-se o:
  • pagamento extra oficial, já que estes não são considerados para fins de INSS e FGTS;
  • alto volume de horas extras, prática esta vedada pela legislação brasileira;
  • não pagamento dos adicionais de periculosidade e insalubridade;
  • divergências nos dados anotados na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS);
  • descumprimento de convenções e acordos coletivos de trabalho, etc.
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