Pós-pandemia: Como a governança corporativa pode se tornar um diferencial competitivo?

O diferencial competitivo é aquele também pode ser encarado como uma disposição de evoluir, modificar, transformar e crescer. Nesse texto vamos falar sobre como realizar modificações importantes para lidar com a realidade pós-pandemia. Confira!


O que é a Governança Corporativa?

Governança Corporativa é um conceito amplo que defende uma série de regras e práticas que regem algumas empresas. Não são todas as empresas que se utilizam desta abordagem, mas este é um conceito que vem angariando espaço a cada dia.

Funciona com uma base de diretrizes úteis e aplicáveis intituladas pilares. Esses são transparência; equidade; prestação de contas (accountability) e a responsabilidade corporativa. Neste sentido, é como um manual do bom funcionamento para empresas.

Em um mundo pós-pandemia, estes pilares se mostram essenciais para pensar o que fazer e como ativar o diferencial competitivo para que a empresa e seus funcionários se sobressaiam dentre os demais.

Os dois anos de pandemia fizeram com que algumas mudanças que estavam acontecendo lentamente ao longo de anos fossem apressadas e colocadas em movimento em uma velocidade vertiginosa. Neste sentido, pensar novas possibilidades tem se tornado uma necessidade.


Como a Governança corporativa pode funcionar como um diferencial competitivo?

Como foi dito anteriormente, a governança corporativa é uma série de regras e diretrizes que permitem a uma empresa colocar-se em movimento. Em outras palavras, é uma possibilidade de estabelecer um foco e uma linha de atuação para devolver a empresa ao caminho certo.

Além disso, uma empresa é feita e mantida por pessoas. Algumas possuem muitos funcionários, outras menos, mas se as devidas proporções forem consideradas, os problemas tanto daquelas maiores quanto das pequenas necessitam que os funcionários sejam capazes de ultrapassar situações de crise e eventuais limitações, para serem solucionados.

Os três pilares da Governança Corporativa (Equidade; Prestação de contas e a Responsabilidade corporativa) são parâmetros sobre os quais cada funcionário, cada colaborador necessita pensar para então ser capaz de ultrapassar essas restrições causadas por esse momento de crise sanitária pela qual o país ainda está passando.
 

As mudanças que a pandemia forçou

É importante falar que a pandemia “forçou” algumas mudanças porque foi exatamente isso o que aconteceu. Isso posto, é importante pensar que é muito raro uma mudança acontecer de uma hora para a outra, antes são colocadas em movimento por engrenagens que nem sempre são aparentes.

As mudanças ocorrem a todo o momento e ininterruptamente. Quando uma pessoa decide tomar uma marca de café em detrimento da outra, existe aí uma mudança, por mais trivial que ela possa parecer. Desta forma, uma pandemia como esta do coronavírus acabou forçando uma série de mudanças sobre as quais o mundo teve que se adaptar.

A primeira delas foi em relação à necessidade de ficar em casa. Muitas empresas trabalharam para que seus funcionários pudessem trabalhar de casa, no sistema que acabou ficando conhecido como Home Office. O termo, ainda que mal-empregado, resumiu o processo em que vários colaboradores precisaram aprender a trabalhar à distância.

E agora, quando as empresas voltam a chamar seus empregados para retornarem ao serviço presencial nota-se que a mudança, uma vez posta em movimento, não pode ser parada. É nesse ponto que entra o diferencial competitivo, afinal, a evolução está no próprio gene humano e é impossível sobreviver sem se adaptar.
 

Como desenvolver e cultivar o diferencial competitivo?

A presença constante das redes sociais, da mídia, do mundo das informações faz com que cada pessoa se torne muito ciente de alguns detalhes importantes que, até alguns anos atrás não era muito discutido. Algumas dessas discussões são essenciais para o desenvolvimento do diferencial competitivo.

Trabalhar a responsabilidade social

Este tópico tem se tornado cada vez mais relevante entre consumidores, clientes e colaboradores. Quando a empresa se responsabiliza pelas ações que toma, pelo tipo de mensagem que passa, pelo que defende, isso a torna mais bem vista aos olhos do público.

Ações para além da autopromoção

Outra forma de se consolidar no mercado é transformar as mensagens e intenções em ações e posicionamentos reais. Dizer que se importa não é válido se não há ação após o discurso. Assim, o diferencial competitivo pode ser alcançado por meio da veracidade e comprometimento com as mensagens e causas que abraça.

Desta forma, o diferencial competitivo é mais do que uma imagem projetada por meio da qual é possível recolher vantagens. Este é um conceito que implica um trabalho real, uma crença real no que a empresa prega. É agir de acordo com as proposições discursivas para evitar a crítica que poderá vir, afinal o mundo está conectado e os discursos são públicos.

Agora que você já sabe como a governança corporativa pode se tornar um diferencial competitivo, é hora de entender mais sobre a importância dos seus pilares dentro das organizações.